[Fanfiction] Alvorada
May. 25th, 2015 05:27 am![[personal profile]](https://www.dreamwidth.org/img/silk/identity/user.png)
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Title: Alvorada (Dawn)
Author: Hinata Plusle
Prompt: Finland, Denmark - morning - 1500s or 1700s
Other characters: mentions of Sweden
Rating: G
Content notes: written in Brazilian Portuguese.
Summary: A alvorada verdadeira não perdia por esperar. Como passou a desejá-la? De maneira mais simples do que poderia parecer.
- Senhor Suécia não pôde vir hoje, Senhor Dinamarca.
Aquele que atendera a porta apenas virou os olhos.
- Aquele idiota não se deu o trabalho de dar as caras de novo? Francamente. Bem, entre, Fin. Deixe de formalidades, elas só me enchem o saco.
O visitante hesitantemente entrou na casa.
- Não tem ninguém aqui hoje?
- Só eu. Quer alguma coisa?
- Não, obrigado. Já me alimentei antes de vir.
Apesar disso, o dinamarquês serviu dois copos de bebida.
Conversaram sobre o nada. Era estranho.
Quando houvesse quaisquer outras pessoas ali, era certo que haveria intrigas, porém a atmosfera era completamente calma. Não foi mencionado nada sério, mas a própria capacidade de evitar assuntos polêmicos sem criar caso já era algo de se admirar. Acabaram não discutindo o assunto que era para ser debatido, mas nenhum se importou de verdade, afinal o finlandês não dispunha de real poder de decisão, mesmo que o desejasse.
Finlândia chegara mesmo muito cedo. Acabou caindo no sono antes mesmo do sol chegar a pino, o sol de verão não o atingindo, graças à sombra de uma frondosa árvore.
Acordou à noitinha, coberto. Achou melhor apenas dobrar o cobertor e ir embora. Não daria certo voltar à casa ocupada.
Haveria briga.
Foi com dor que Finlândia foi embora. Um torcicolo o incomodava, mas nem de longe tanto quanto a inquietude de sentir-se confortável perto de alguém supostamente tão estranho.
Mas não havia tempo para pensar.
Ele tinha uma casa a retornar, mesmo que não se sentisse tão à vontade nessa casa.
Mas quando o sol raiasse, raiasse mesmo, quem sabe ele conseguiria organizar os próprios pensamentos.
Até aí, teria de contentar-se com a bela alvorada que abria todas as manhãs na sua janela.
Mas, ah, ele haveria de conseguir um nascer do sol para si.
Em todos os sentidos.
O resto do mundo mal podia esperar pra ver.
Author: Hinata Plusle
Prompt: Finland, Denmark - morning - 1500s or 1700s
Other characters: mentions of Sweden
Rating: G
Content notes: written in Brazilian Portuguese.
Summary: A alvorada verdadeira não perdia por esperar. Como passou a desejá-la? De maneira mais simples do que poderia parecer.
- Senhor Suécia não pôde vir hoje, Senhor Dinamarca.
Aquele que atendera a porta apenas virou os olhos.
- Aquele idiota não se deu o trabalho de dar as caras de novo? Francamente. Bem, entre, Fin. Deixe de formalidades, elas só me enchem o saco.
O visitante hesitantemente entrou na casa.
- Não tem ninguém aqui hoje?
- Só eu. Quer alguma coisa?
- Não, obrigado. Já me alimentei antes de vir.
Apesar disso, o dinamarquês serviu dois copos de bebida.
Conversaram sobre o nada. Era estranho.
Quando houvesse quaisquer outras pessoas ali, era certo que haveria intrigas, porém a atmosfera era completamente calma. Não foi mencionado nada sério, mas a própria capacidade de evitar assuntos polêmicos sem criar caso já era algo de se admirar. Acabaram não discutindo o assunto que era para ser debatido, mas nenhum se importou de verdade, afinal o finlandês não dispunha de real poder de decisão, mesmo que o desejasse.
Finlândia chegara mesmo muito cedo. Acabou caindo no sono antes mesmo do sol chegar a pino, o sol de verão não o atingindo, graças à sombra de uma frondosa árvore.
Acordou à noitinha, coberto. Achou melhor apenas dobrar o cobertor e ir embora. Não daria certo voltar à casa ocupada.
Haveria briga.
Foi com dor que Finlândia foi embora. Um torcicolo o incomodava, mas nem de longe tanto quanto a inquietude de sentir-se confortável perto de alguém supostamente tão estranho.
Mas não havia tempo para pensar.
Ele tinha uma casa a retornar, mesmo que não se sentisse tão à vontade nessa casa.
Mas quando o sol raiasse, raiasse mesmo, quem sabe ele conseguiria organizar os próprios pensamentos.
Até aí, teria de contentar-se com a bela alvorada que abria todas as manhãs na sua janela.
Mas, ah, ele haveria de conseguir um nascer do sol para si.
Em todos os sentidos.
O resto do mundo mal podia esperar pra ver.